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Cecília Meireles |
por Pedro Luso de Carvalho
CECÍLIA MEIRELES apareceu no mundo literário do nosso país no ano de 1922, com publicações nas revistas Árvore Nova, Terra de Sol e Festa, que no período de 1919 a 1927, no qual escritores católicos defendiam a renovação das letras brasileiras na base do equilíbrio e do pensamento filosófico. O aparecimento da poetisa deu-se, portanto, por coincidência, na época em que eclodia o movimento modernista (1922), no qual os escritores nele envolvidos representavam uma outra tendência.
Cecília Meireles era descendente, pela linha materna, de açorianos de São Miguel. Nasceu no Rio de Janeiro, a 7 de novembro de 1901, cidade em morreu, no dia 9 de novembro de 1964, aos 63 anos de idade.
Segue o poema Epigrama nº 7, de Cecília Meireles ((In Meireles, Cecília. Flor de poemas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1972, p. 67).
[ESPAÇO DA POESIA]
EPIGRAMA Nº 7
(Cecília Meireles)
A tua raça de aventura
quis ter a terra, o céu, o mar.
Na minha, há uma delícia obscura
em não querer, em não ganhar...
A tua raça quer partir,
guerrear, sofrer, vencer, voltar.
A minha, não quer ir nem vir.
A minha raça quer passar.
* * *
CECÍLIA MEIRELES apareceu no mundo literário do nosso país no ano de 1922, com publicações nas revistas Árvore Nova, Terra de Sol e Festa, que no período de 1919 a 1927, no qual escritores católicos defendiam a renovação das letras brasileiras na base do equilíbrio e do pensamento filosófico. O aparecimento da poetisa deu-se, portanto, por coincidência, na época em que eclodia o movimento modernista (1922), no qual os escritores nele envolvidos representavam uma outra tendência.
Cecília Meireles era descendente, pela linha materna, de açorianos de São Miguel. Nasceu no Rio de Janeiro, a 7 de novembro de 1901, cidade em morreu, no dia 9 de novembro de 1964, aos 63 anos de idade.
Segue o poema Epigrama nº 7, de Cecília Meireles ((In Meireles, Cecília. Flor de poemas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1972, p. 67).
[ESPAÇO DA POESIA]
EPIGRAMA Nº 7
(Cecília Meireles)
A tua raça de aventura
quis ter a terra, o céu, o mar.
Na minha, há uma delícia obscura
em não querer, em não ganhar...
A tua raça quer partir,
guerrear, sofrer, vencer, voltar.
A minha, não quer ir nem vir.
A minha raça quer passar.
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Quando eu trabalhava com crianças costumava decorar os poemas infantis e o que eu mais gostava de dizer era o poema As Borboletas.
ResponderExcluirBeijos!