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Alceu Amoroso Lima |
por Pedro Luso de Carvalho
ALCEU AMOROSO LIMA (Tristão de Athayde, era o seu pseudômino) nasceu no Rio de Janeiro, a 11 de dezembro de 1893 e morreu em Petrópolis, a 14 de agosto de 1983.
Foi crítico literário por mais de 40 anos, tendo começado no rodapé dominical de O Jornal, que manteve de de 1919 a 1945. Colaborou no Diário de Notícias, no Jornal do Brasil, e em La Prensa, de Buenos Aires, Argentina.
Foi Diretor do Departamento Cultural da União Pan-Americana, em Washington (1951 a 1953); representante da O.E.A., na Conferência Geral da UNESCO (Paris, 1952); delegado do Brasil à Conferência Pan-Americana de Caracas (1954); deu, em 1950, um curso de “Civilização brasileira” na Sorbonne e na New York University. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e do Conselho Nacional de Educação.
Segue o trecho do livro Europa e América/Duas Culturas, de Alceu Amoroso Lima, que tem o subtítulo de A Primazia do Homem:
Já vimos que a primazia do homem é o eixo da cultura européia. Será esse o principal ensinamento que o Velho Mundo pode transmitir ao Novo Mundo em matéria cultural. O homem não pode jamais ser um instrumento. A racionalidade do homem, a sociabilidade de sua natureza, a liberdade, prova de sua dignidade, fazem com que a cultura intelectual exista para o homem e não o homem para a cultura.
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(In AMOROSO LIMA, Alceu. Europa e América. Duas Culturas'/ Ensaios Rio de Janeiro: Agir Editora, 1962, p. 47.)
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