Jeanne Moreau
por Pedro Luso de Carvalho
Jeanne Moreau, filha de uma corista inglesa e de um barman francês nasceu em Paris, em 23 de janeiro de 1928. Quando seus pais se separam, em 1939, a atriz passou a viver com seu pai. Estudou no Conservatório de Paris, passando por uma fase esplêndida na Comédie Française, e teve a sua primeira interpretação em Dernier Amour, em 1948. Sua luta para chegar ao estrelato, no entanto, levou dez anos. Nesse tempo em esperava pelo estrelato, os filmes nos quais participou não eram de boa qualidade.
Em 1957, Louis de Malle (1932-1995) fez sua estréia como diretor com Ascensor para o Cadafalso, filme de suspense noir, e lançou Jeanne Moreau, com quem fez, no ano seguinte, o premiado Os amantes. Em 1959, com sua interpretação em As Ligações Amorosas, a atriz passou a despertar a atenção. Em 1961, foi escolhida por Michelangelo Antonioni (1912-2007) para interpretar A Noite, com Marcello Mastroianni e Mônica Vitti. Daí para o sucesso o caminho foi curto. Jeanne Moreau também participou de vários filmes dirigidos por Jean-Luc Godard (1930-) e François Truffaut (1932-1984), estes, importantes nomes da Nouvelle Vague e críticos do Cahiers du Cinéma. Francois Truffaut dirigiu Jules e Jim - Uma Mulher para Dois, interpretado por Jeanne Moreau, em 1961.
Em 1962, Jeanne Moreau fez incursões fora da França, com o filme Eva, dirigido pelo norte-americano Joseph Losey (1909-1984). De volta ao cinema francês, foi novamente dirigida por Louis de Malle, em 1963, com o filme Trinta Anos Esta Noite. Em 1976, ficou mais acentuada a sua fama com Lumière, filme que também dirigiu. Três anos após esse sucesso, participou no elogiado L’Adolescente. Depois dessa fase, a atriz passou a fazer representações especiais, sem o mesmo ritmo de antes.
* * * * * *
Olá!
ResponderExcluirÉ um prazer seguir seus blogs,com certeza me manterei informada com suas postagens.
Grande abraço
se cuida
Olá Pedro! Vim agradecer a visita e por seguir meu blog. Tb vou seguir o seu. Muito boas suas postagens. Voltarei com mais calma. Abraços
ResponderExcluirBom dia, Pedro.
ResponderExcluirLembro-me dela. É da época do glamour do cinema. Naquele tempo, a beleza física falava mais alto. Era como uma vitrine para o mundo inteiro.
Talvez por não ser o padrão de beleza, ela não tenha tido o merecido valor.
Um grande abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)