Contra a historiografia icônica e contra as ciências da natureza são necessárias forças artísticas prodigiosas.
O que deve fazer o filósosfo? No meio do formigamento, acentuar o problema da existência, particularmente os problemas eternos.
O filósofo deve reconhecer o que é necessário e o artista deve criá-lo. O filósofo deve simpatizar o mais profundamente possível com a dor universal: como os antigos filósofos gregos, cada um deles exprime uma angústia: aí, nessa lacuna, ele insere seu sistema. Constrói seu mundo nessa lacuna.
(Nietzsche)
In Nietzsche, O Livro do Filósofo. Tradução de Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007, nº 27, p. 17.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
LOGO O SEU COMENTÁRIO SERÁ PUBLICADO.
OBRIGADO PELA VISITA.
PEDRO LUSO