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Mario Quintana |
Desconfiar da observação direta. Um romancista de lápis em punho no meio da vida - esse acaba fazendo apenas reportagens.
Melhor esperar que a poeira baixe, que as águas resserenem, deixar tudo à deriva da memória.
Porque a memória escolhe, recria.
Quanto ao poeta - que nunca se lembra - inventa.
E por isso é que ele fica muito mais perto da verdadeira realidade.
(Mario Quintana)
(In Mario Quintana. Na volta da Esquina. Porto Alegre, Globo, 1979, p. 89.)
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Boa noite, querido amigo Pedro Luso.
ResponderExcluirA realidade do poeta é a que mais nos apraz!
Lindo Mário Quintana...
Tenha um belo fim de semana.
Beijos.
Uma aula poética. Muito Bom!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário no blog. Boa Noite.
Melhor esperar...Beijos
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirAndei lendo e aprendendo... É bom apanhar blogues que divulgam a cultura em várias vertentes e sem ser em "doses industriais". Gostei.
M.Emília
que bom ler este texto e seu poeta. abraços lamarque
ResponderExcluirOlá amigo, fiquei muito feliz com sua marquinha lá no Blog, seja sempre muito bem vindo, adoro Mário Quintana! Abraços
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